domingo, 29 de maio de 2011

Quem é o Salvador?


Com o alento,

Meu grito, meu mugido,

Caminhando bem atento.

Caminhando com pavor.

Sentindo o horror.

E tentando se esquivar da dor.



É aos solavancos, aos prantos

Que eu me esquivo do terror.

Procuro um lugar

Onde eu possa deitar e descansar.

Procuro um lugar

Onde haja ar puro pra respirar.

Mas não há.



Não há para onde correr,

Se esconder,

Se esconder da barbaridade,

Da maldade, da cidade

E da saudade, dá saudade!



Irmandade, já não se vê mais.

Generalização é o que faço

Neste momento, o tormento.

Irmandade, já é saudade,

Amizade, felicidade

Que é de? Quedê? Cadê você?



Não te vejo, e pelejo.

Passa morro, passa brejo

E aumenta essa tormenta.

Enfurece e apodrece.

Embravece e padece.

Quem dá: recebe.



Padece pela vida.

Padece pelo amor.

Não há caminho sem dor

E há espinhos numa flor.

E fico me perguntando

Aonde foi parar o amor?

-23/05/11- Éverson R.-

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